16 abril 2015

O Negro como Elemento Formador da Cultura Brasileira


Por Jairo Alves
Disciplina historiografia brasileira, 5ª período do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

Introdução
Analisar os aspectos da influência da cultura negra, sob a formação da cultura brasileira, através de seus ritos, da sua sexualidade, estudando as relações mantidas entre o senhor de engenho e a escrava-amante, do credo maometano e da influência da língua afro sobre a língua portuguesa, e dos ritos de feitiçaria que junto com os mitos e as lendas medievais dos portugueses, habitava o imaginário do homem colonial brasileiro, além de outras influências que permearam a cultura brasileira até os dias atuais.

Influências da África 
No início do capitulo quatro. Freyre reconhece que o povo brasileiro sofreu forte miscigenação. Principalmente, na visão dele, do negro. Influência que vinha da cultura, e do modo de viver. Que ia desde alimentação recebida pelo menino colono da ama de leite até a iniciação sexual do rapaz.

Esta iniciação sexual com as mulheres negras acabava gerando em alguns rapazes da colônia, certo grau de predileção por negras. Ele aponta casos de homens que só chegavam ao clímax da relação sexual com mulheres negras.
Além de reconhecer o “negro como superior ao indígena e até ao português, em vários aspectos da cultura material e moral” (p.284). Esta superioridade vinha da capacidade “técnica e artística” do negro em relação ao indígena. Aponta que no litoral, como em Marajó, é que, o ameríndio tinha um maior desenvolvimento artístico e cultura, segundo ele devido ao contato mais próximo com as culturas ameríndias mais desenvolvidas da América central.
Outra característica que difere o negro do índio é a sua facilidade de se adaptar com os trópicos, considerado o “filho dos trópicos”, o autor aponta como, um dos motivos por essa facilidade do negro em viver exposto a sol forte, tento seu efeito minimizado pela sua capacidade de transpiração superior ao branco: 
E fisiológico também, através da capacidade do negro de transpirar como se de todo ele nascesse um óleo, e não apenas escorresse pingos isolados de suor, como do branco. O que se explica por uma superfície máxima de evaporação do negro, mínima no branco. (FREYRE, 1998. p.287)

Mas o que chama atenção nos estudos realizados por Freyre, é a alegria do negro, sorridente, brincalhão, com danças eróticas, mais extravagantes, do que os festejos do ameríndio.  Esta introversão será apontada como um dos fatores a ser citados como causa da dificuldade de relacionamento com o homem branco. Gerando assim, maior dificuldade de dominação, ao que o negro o tipo extrovertido, “o tipo de homem fácil, plástico adaptável,” portanto mais fácil de dominação.
Freyre aponta que para observar, estes caracteres na formação do povo brasileiro, consistindo em fácil laboratório a nação, como diferenciação entre os povos das diferentes regiões do Brasil, devesse comparar as pessoas que sofreram maior influência de ambos (negros e índios), como os da Bahia, sob influência do negro constituir-se em povo “alegre, expansivo, sociável, loquaz” em relação a povos de outras regiões que sofreram menor influência do negro e maior do índio, como o povo do Piauí, Paraíba e até mesmo de Pernambuco, ser “populações tristonhas, caladas, sonsas e até sorumbáticas, as do extremo Nordeste, principalmente nos sertões; sem a alegria comunicativa dos baianos”.
É notório o grau de desenvolvimento cultura observado em alguns negros imigrados para o Brasil no século XVI a meados do XX. Pois neste período houve o afloramento de anos de penetração da cultura maometana na África negra:

Grau que variou de maneira notável de sudaneses para bantos. Importa determinarmos à área de cultura de procedência dos escravos, evitando-se o erro de vermos no africano uma só e indistinta figura de ‘peça da Guiné’ ou de ‘preto da Costa’ (FREYRE, 1998. p.298).

Um dos movimentos, que demonstra o grau de desenvolvimento, que cabe destacar é o movimento dos negros Malê, que ocorreu na Bahia em 1835. Segundo o Abade Étienne revela que o movimento foi um “desabafo ou erupção de cultura adiantada, oprimida por outra, menos nobre”. Este movimento se destaca das revoltas de escravos do tempo da colônia, estando mais próximo das revoluções libertárias, no sentido “religioso, social ou cultural”.
Um fato interessante a ser observado, foi o relato feito pelo chefe de policia responsável pela repressão do movimento Malê, ele notou que quase todos os revoltosos do movimento sabiam “ler e escrever em caracteres desconhecidos”, estes escritos assemelhavam a escrita arábica, mas o que causou espanto no Chefe de Policia foi à quantidade de escritos feitos por escravos. Creio devido a pouca alfabetização que havia entre os próprios colonos.
O autor observa que havia um fim político no movimento já que os negros não matavam e roubavam seus senhores ocultamente. Além que “havia talvez maior número de gente sabendo ler e escrever” nas senzalas do que nas casas-grandes. O conhecimento era escasso no grau que ricos fazendeiros chegavam a aceitar dotes de casamento para suas filhas de homens que apenas soubessem ler e escrever.  
            Segundo o autor, “a formação brasileira foi beneficiada pelo melhor da cultura negra da África,” uma elite do melhor que havia de negros evoluídos culturalmente, mas maiores esclarecimentos são difíceis de ter, pois, após a proclamação da Republica o Ministro da Fazenda Rui Barbosa, “mandou queimar os arquivos da escravidão”. Estes documentos poderiam responder questionamentos de ordem genealógica dos escravos vindos pra o Brasil.  
            Os estudos realizados mostram que os negros foram um importante elemento civilizador não “apenas animais de tração e operários de enxada”. Segundo o autor os estudos de Nina Rodrigues mostram que os negros sob a influência maometana, foram responsáveis por várias revoltas, inclusive que alguns grupos como os “Iorubanos ou Nagô”, “Ewes ou Gege”, “Fulas e Haúça”, “Teriam sido uns (...) aristocratas das senzalas”, estes grupos vindos de reinos negros de “organização política já adiantada” inclusive de caracteres artísticos mais adiantadas que os dos portugueses.
            Sem duvida que a influência da cultura maometana sobre a formação da cultura popular brasileira chegou a traços que podem ser observados até atualidade.
            Segundo os apontamentos, a religião que tinha o Alcorão como base chegou a fazer oposição ao Cristianismo dos senhores, os negros pregavam contra a missa católica:

dizendo que era o mesmo que adorar pau; a aos rosários cristãos, com a cruz de Nosso Senhor, opunham os seus, de cinqüenta centímetros de comprimento, noventa e nove contas de madeira, terminando com uma bola em vez da cruz (FREYRE, 1998. p.311).

Assim, como a influência exercida pela cultura indígena sobre o catolicismo, através do animismo e fetichismo, a maometana exerceria influência sobre o catolicismo.
Segundo o autor, o estudo de Melo Moral Filho realizados em Alagoas registra uma festa religiosa dos Mortos, em Penedo, que para Nina Rodrigues “é, sem dúvida nenhuma, muçulmana”, já que há vários ritos místicos: Longas rezas, jejuns, abstinência de bebidas alcoólicas, sacrifícios de carneiros, além de vestirem-se com “longas túnicas alvas”.
Nota-se que nos ritos de origem africana praticados no Rio e Pernambuco, que os indivíduos devem retirar os calçados antes de iniciar as cerimônias.
O negro acusado de ser muitas vezes imoral, mas que na realidade foi desterrado de sua terra natal, é introduzido no meio estranho a sua cultura, aos seus costumes a sua gente. Talvez estas acusações, devem-se aos mecanismos criados por indivíduos entranho ao meio, para fazer frente às hostilidades que lhe eram apresentadas pelos colonos, seus senhores. Assim, os comportamentos estranhados pelo homem branco eram na realidade formas de resistências ao sistema ao qual ele era subjugado.      
Outro aspecto do negro que lhe foi atribuído pelo homem branco, talvez como assim vez com o índio ao qual o português deu características de extrema sexualidade pela naturalidade da sua cultura. Foi o erotismo, caracterizando o negro como luxurioso e depravado sexualmente.
Mas os estudos mostram que o negro diante do homem branco, tinha uma moderação maior no tocante ao apetite sexual, exigindo-se maiores estímulos para ficar excitado. Pelo contrario o homem civilizado excita-se, sem grandes provocações. Segundo o autor as idéias de Ernest Crawley, contribuíram para a caracterização do negro como de maiores excessos sexuais que o europeu. Talvez isso deve-se a sua personalidade expansiva e o erotismo de seus ritos e danças, cheias de movimentos libidinosos.
Diz-se geralmente que a negra corrompeu a vida sexual da sociedade brasileira, iniciando precocemente no amor físico os filhos-família. Mas essa corrupção não foi pela negra que se realizou, mas pela escrava (FREYRE, 1998. p.316).

    Gilberto Freyre aponta o “sistema social e econômico” como culpado pela “depravação sexual” que havia na relação senhor – escravo, diz “é da essência mesma do regime”.
As escravas eram mais lucrativas falando em termos econômicos, pois durante o dia trabalhavam na fazenda e a noite servia como amante e procriadora de mais escravos de alto valor monetário. Durante anos, o trafico de escravos vindos da África e o comercio realizado entre as províncias na colônia gerou um lucrativo mercado, onde o negro era uma importante moeda. Segundo palavras de um manifesto escravocrata, colhido por Joaquim Nabuco, que diz: ‘a parte mais produtiva da propriedade escrava é o ventre gerador’.
Outro fato interessante que Nabuco aponta é a contaminação por doenças veneras, sendo a sífilis uma das mais terríveis, o autor aponta que a maioria dos negros vindos para o Brasil se contaminou nas senzalas, raros os poucos que vinham já contaminados, que muitas negrinhas era contaminadas ainda virgem, garotas de doze e treze anos era entregue a “rapaz brancos já podres da sífilis”.
Havia um credo muito estranho entre os colonos, que era, se um homem com sífilis mantivesse relações sexuais com mulher na puberdade, este obteria a cura da terrível doença.    
Outra forma de contaminação, sofridas pelas negras, era as ama-de-leite que amamentavam os meninos de peito, filhos dos senhores, já com a doença venera. 
As meninas que se contaminavam de sífilis quando muito jovens, quando mulheres feitas, passavam a ser mais uma transmissora da doença. Estes apontamentos explicam o surto de gonorreia e sífilis na sociedade escravocrata do Brasil.
Outro país que foi vitimado pela a sífilis foi os Estados Unidos, o sul escravocrata, sofreu índices alarmantes da doença. Vejamos o que diz o autor sobre a sífilis no Brasil: “A sífilis fez sempre o que quis no Brasil patriarcal. Matou, cegou, deformou à vontade. Fez abortar mulheres. Levou anjinhos para o céu. Uma serpente criada dentro de casa sem ninguém fazer caso de seu veneno” (FREYRE, 1998. p.318).
Em 1845 Lassance Cunha, segundo o autor, escrevia que a doença era tão comum na sociedade escravocrata, que muitos não a viam como “flagelo” más como uma doença “hereditária,” ou mesmo se dava devido às condições climáticas ou ao calor dos trópicos. 
            No entanto, um Professor de língua grega da Bahia, nos fins do século XVIII, vai ser um dos primeiros a rebater que talvez não fosse o calor como uma das possíveis causas da doença, más sim, ‘a desordenada paixão sexual’, não só das ruas como também as das casas-grandes contaminadas pela moléstia. 
            No século XVIII o Brasil era apontado por livros estrangeiros como terra da sífilis. John Barrow, um viajante inglês que esteve no Brasil no século XVIII, diz que até nos mosteiros a sífilis imperava.
            Mas não apenas as doenças veneras foram à marca do negro sobre a sociedade colonial, a mística dos mitos e lendas medievais, dos portugueses que aqui se juntaria com os feitiços africanos e as bruxarias, feitiços de amor, foram outra contribuição da cultura afro.
            Os Portugueses trouxeram para a América Portuguesa mitos e lentas medievais, que juntaram-se a mitos e lendas indígenas e posteriormente a feitiçaria africana, ambas as culturas formaram muito do que se tem até hoje. 
            Estes feitiços, tinham no sapo, no café, na galinha e no morcego entre outros animais, vários meios de se fazerem os mais variados feitiços amorosos, para livra mal olhado, proteger os infiéis e etc. Algumas praticas chegavam a ser “nojentas” como, por exemplo, usar pelos de “sovacos ou genitais”, suor, lágrimas, saliva, sangue, restos de unhas o mais inimagináveis possíveis, tudo garantido pelo “mandingueiro ou macumbeiro”, para “abrandar o coração das pessoas mais esquivas”.
            Uma das crenças portuguesas, e que ainda hoje, nas cidades interioranas do nordeste, existe é a crença que após o nascimento da criança a mãe deve jogar o cordão umbilical do bebê no teto das casas, para que o mesmo, não se torne ladrão.
            Também as canções de berço portuguesas foram modificadas pelas bocas das amas de leites, que “amoleceram” tanto a língua portuguesa, como um todo, como apenas algumas palavras. E o próprio clima teve uma parcela destas mudanças.
            As amas influenciavam na comunicação destes meninos com seus pais, gerando um fácil falar, por assim dizer, retirando-se os rr e ss, gerando-se uma comunicação infantil quase africana: cacá, pipi, bumbum, mimi, lili, bambanho, cocô, dindinho, bimbinha e etc. Ainda segundo o autor, os nomes próprios foram dos que mais se amaciaram, perdendo a solenidade lusa. As Antônias ficaram Dondons, Toninhas, Totonhas; as Teresas, Tetés; os Manuéis, Nezinhos, Mandus, Manés; os Franciscos, Chicos, Chicó; os Pedros, Pepés; e etc.
            Assim, a língua falada dividia-se em duas a falada nas casas grandes e a falada nas senzalas, mas com a constante influência da ama sobre o menino senhor das casas grandes, estas duas formas foram se tornando apenas uma ou a mais falada, a falada nas senzalas foi se dissolvendo e o seu vocabulário foi aos poucos se fixando com o do senhor, e hoje há palavras que seu uso são freqüentes, e como se elas tivessem vindos junto com os português, e ainda hoje usamos estas sem nenhum embaraço, por exemplo: caçamba, canga, dengo, cafuné, lubambo, caçula, quitute, mandiga, muleque, camundongo, munganga, cafajeste, quibebe, quengo, batuque, banzo, mucambo, bozô, mocotó, bangüê, bunda, zumbi, vatapá, caruru, banza, jiló, mucama, catinga, mugunzá, birimbau, tanga, etc. Estas palavras expressão nossa realidade de vida.
            Mas os padres-mestres e os capelães de engenho, após a expulsão dos jesuítas, ficaram incumbidos da educação dos meninos do Brasil, fizeram de tudo para combater estas influências da língua negra. Segundo Frei Miguel, devíamos aprender a falar com os portugueses “ilustres e polidos” e não com a “tia Rosa” ou “tia Benta” nem com nenhuma preta da cozinha ou de senzala.
            Observa-se uma das grandes alterações do português do Brasil e de Portugal, são os pronomes, no português do Brasil admiti-se duas formas de se usar o pronome enquanto em Portugal apenas um, duro e imperativo. Vejamos o modo português diga-me, faça-me, espere-me, mas o autor observa que sem descartar o modo luso o brasileiro criou um modo típico brasileiro, me diga, me faça, me espere, estas alterações hoje impossíveis de serem menosprezadas constitui a língua brasileira, se hoje adotássemos apenas o modo luso estaríamos abrindo mão da metade de nossa comunicação, hoje em uso.
            Assim o negro como elemento formador da cultura brasileira deixou influências na culinária, comportamento, sexualidade, fala etc. Impossível de ser negado hoje, mas foi Freyre que apesar de ser considerado um defensor da colonização portuguesa, foi um dos primeiros a reconhecer a importância do negro para a cultura do Brasil.
  
CONCLUSÃO
            A obra de Freyre, segundo Regina Maria A. F. Gadelha (Prof. Dr. da PUC, estuda obra de Freyre em um artigo publicado na Revista da PUC) foi o livro que suscitou, desde sua aparição, paixões e críticas, mas nunca indiferença, pois reúne rigor científico e notável erudição, associados a uma enorme comunicabilidade, feito raramente alcançado por trabalho científico dessa envergadura. Essa rara e feliz junção, da atualização científica rigorosa com a simplicidade da linguagem, explica, sem dúvida alguma, a raiz imediata do sucesso e do impacto provocados pela obra.
Casa Grande inovou no estilo, uma obra que tem uma linguagem simples e direta, e é justamente esta forma de linguagem que originou muito das criticas a sua obra pelos seus opositores.
            A formação intelectual de Freyre foi importante para a consolidação de seu pensamento, realizou seu mestrado e doutorado em universidades norte-americanas, tento inclusive aulas com Franz Boas, entre outros intelectuais do período. Além da influência que sofreu do próprio pai, professor universitário da Faculdade de Direito de Recife, que o início nas Letras, no Latim e Português. Foi estudar nos Estados Unidos após os seus dezessete anos onde sofreu importante influência do pensamento norte-americano da época.
            Mas além da erudição normal, dos meios acadêmicos, teve uma forte ligação com a cultura popular, principalmente da sua terra natal, frequentando terreiros de candomblés, no Recife e na Bahia, no período em que intelectuais não eram bem visto por ter envolvimento com a cultura das classes pobres, além de ser conhecido por pais e mães de santo. Estes não raro, vinham pedir-lhe proteção quando as constantes perseguições policiais aos seus terreiros e centros de religião e rituais dos cultos de origem africana.
Sua obra ressalta os aspectos positivos que teve a miscigenação para a formação da nação brasileira, algo negado pelos intelectuais da época, talvez seja isto que gerou meu interesse sobre o capitulo em particular, onde ele retrata estas influências para a nação, já que ele defende o mestiço como um dos mais importantes elementos formadores da nossa cultura, até em detrimento da influência do índio.
As idéias de Freyre são revolucionarias no sentido em que coloca o negro no papel importante da formação da cultura brasileira:

Idéia extravagante para os meios ortodoxos e oficiais do Brasil, essa do negro superior ao indígena e até ao português, em vários aspectos de cultura material e moral. Superior em capacidade técnica e artística (FREYRE, 1998. p284).

            A obra como um todo e muito interessante para quem pretende ter maiores conhecimentos sobre os processos de relação entre português, índios e negros, de inicio ele faz relação do Português cheio de preconceitos medievais que aqui chega e se depara com um ambiente diferente do qual ele esta acostumado, e sua relação com o índio, primeiro de observação e depois de dominação, relação esta sempre imbuída de sexualidade e luxuriosa. E, após a fragilidade do índio perante a necessidade de trabalhadores para os serviços de força, fazendo com quer se buscassem um substituto para este fim, encontrando solução no negro, que além da força era antes de tudo mercadoria funcionando como moeda.
Independente das criticas sofridas a obra de Gilberto Freyre é sem duvida fundamental para qualquer estudante, seja de história seja de outro curso relacionado a área das humanas, pois sua obra permite ter uma percepção da construção nação brasileira.


BIBLIOGRAFIA
FREYRE, Gilberto. Casa-Grande e Senzala. 34ªed. Rio de Janeiro: Record, 1998. p283-379


GADELHA, Regina Maria A. F. O significado de "Casa Grande & Senzala" para a cultura brasileira. Revista PUCVIVA nº 08. Disponível em <www.apropucsp.org.br/revista/r08_r04.htm>> Acessado em 24/03/2010.

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