30 dezembro 2015

Sapiens: Uma breve história da humanidade

“Três importantes revoluções definiram o curso da história. A Revolução Cognitiva deu início à história [humana], há cerca de 70 mil anos. A Revolução Agrícola a acelerou, por volta de 12 mil anos atrás. A Revolução Científica, que começou há apenas 500 anos, pode muito bem colocar um fim à história e dar início a algo completamente diferente. Este livro conta como essas três revoluções afetaram os seres humanos e os demais organismos.” p.11

Segundo o autor a 06 milhões de anos atrás viveu na terra o “último ancestral em comum de humanos e chimpanzé”, a partir dai as formas que se originaram após a formação da terra por volta de 4,5 bilhões de anos foram se desenvolvendo e se diversificando até se originar as várias espécie de animais, entre eles o homem moderno (importante salientar que o processo evolutivo que originou uma diversidade enorme de animais,  foi lento e gradual, que levou milhões de anos, e não algo instantâneo como muitos imaginam quando se fala em ancestral em comum de humanos e chimpanzés). A 200 mil anos o homo sapiens surge na África Oriental, a 100 mil anos havia pelo menos 06 espécie diferentes de humanos na terra, entre eles estava o Neandertal que surgiu a 500 mil anos atrás. O que diferencia a espécie homo sapiens das demais é sua capacidade cognitiva (capacidade de conhecer), a Revolução Cognitiva ocorreu por volta de 70 mil anos, quando surgiu a “linguagem ficcional” e os sapiens se espalharam a partir da África. Por volta de 13 mil anos o homo sapiens passa a ser a única espécie de humanos sobrevivente na terra. O que será que ocorreu com as demais espécies?

17 dezembro 2015

O Espetáculo das Raças: cientistas, instituições e questão racial no Brasil (1870-1930)


“Em finais do século XIX o Brasil era apontado como um caso único e singular de extrema miscigenação racial.” p.15

Este livro analisa a influência de teorias cientificas vinda da Europa, teorias como “evolucionismo social, positivismo, naturalismo e social-darwinismo”, influenciaram principalmente as elites brasileiras, os chamados “homens de ciência”, em sua maioria oligarcas e filhos de fazendeiros, antes mesmo da existência de qualquer universidade ou instituição propriamente cientifica, estes homens foram a “nata” intelectual do país, que constituíram as primeiras escolas de direito e medicina. Escolas construídas as presas após a vinda da família real 1808 e da independência em 1822, com o intuito de suprir a nação com auxiliares qualificados intelectualmente na administração de um país novo, sem as influências de Portugal.

01 dezembro 2015

“Ipu dos antigos preconceitos”: conflitos de gênero e de classes. (1950 – 1970)

ELAINE RODRIGUES GALVÃO
(Texto adaptado a partir da Monografia de graduação em História, mesmo titulo, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú - UVA, ano 2015)  

INTRODUÇÃO
Esta pesquisa aborda as relações de gênero e de classe na cidade de Ipu durante os anos 1950-1970. Para tanto utilizo como fontes entrevistas orais, bem como documentos escritos, cedidos pelo professor Francisco de Assis Martins. Por meio desses documentos e das memórias das entrevistadas, é permitido analisar diversos temas como: os estigmas sociais, os espaços de segregação, a situação da mulher que trabalha para garantir à subsistência de sua família, o lazer, a sociabilidade, as relações amorosas, as formas de resistência, o “olhar” vigilante da Igreja, a conduta feminina, entre outros. Nessa pesquisa, portanto, foi imprescindível a metodologia de História Oral que possibilitou o acesso às experiências de mulheres, considerando o que fora vivenciado na cidade de Ipu, permitindo assim que se conhecesse memórias e histórias há muito marginalizadas.

Certamente, as nossas apreensões com o período transcorrido surgem a partir das nossas inquietações do tempo atual. Algumas histórias contadas como verídicas, quase nunca foram contestadas por nós ipuenses. Creio que como pesquisadora devo questionar as verdades estabelecidas, talvez tenha sido isso que me levou a pesquisar sobre o passado de minha cidade e sua sociedade.

Nessa pesquisa empenhamo-nos em esclarecer alguns aspectos sobre um período marcado pelas inúmeras formas de preconceitos sociais que seriam sócio-étnico-cultural, bem como depreender por meio de algumas narrativas a respeito de como se dava o comportamento das jovens pertencentes às classes sociais vigentes, que viveram na cidade de Ipu durante as décadas de 1950 a 1970.

12 novembro 2015

Memória Política de Sobral: ditadura militar em foco (1963-1970)

VIVIANE PRADO BEZERRA
(Texto adaptado a partir da monografia de graduação em História, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú –UVA, ano 2004)

INTRODUÇÃO
Com o intuito de complementar a historiografia local, esta pesquisa apresenta um olhar sobre o período da Ditadura Militar na cidade de Sobral.
A partir da Imprensa e da História Oral, percebemos nossa cidade envolvida por acontecimentos e discursos dos quais nos serviram de problematizações para o direcionamento de nossa pesquisa.
A memória política de Sobral passa, a partir deste trabalho, por um processo de reinterpretação numa tentativa de se atribuir sentidos às particularidades encontradas no universo político, social e religioso de nossa cidade.

A vontade de falar sobre a Ditadura Militar na cidade de Sobral surgiu pela sensação de “inexistência” de discussões sobre esse período histórico em nossa cidade. Não se observa nas produções historiográficas locais uma preocupação em resgatar a atmosfera da cidade naquele momento. Sendo assim, a impressão que se tem é que Sobral se preservou alheia aos discursos e sentidos que estavam sendo produzidos pela direita ou pelas esquerdas daquele momento ditatorial no Brasil.

Com a Nova História (Sobre a importância da Nova História para os novos caminhos trilhados pela história política, principalmente a partir da década de 1970, ver: FALCON. F. História e Poder In: Cardoso, C.F. e Vainfas, R. Domínios da História. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1997. Ainda nesse sentido, Falcon traz uma discussão sobre os conceitos de política e poder, tentando relacioná-los quanto ao seu universo de significações para as novas abordagens da história política. A microfísica do poder, de Foucault, é apontada nesse sentido.) vimos, no meio acadêmico, a inserção de novos objetos e novas abordagens que proporcionaram aos historiadores uma pluralidade de temáticas a serem trabalhadas a partir dessa perspectiva histórica. Nesse sentido, a história política, a partir dos anos 70, passou a ser redimensionada, no sentido de trazer para as discussões historiográficas os sujeitos e os acontecimentos que estiveram à margem da história oficial. Assim.

06 novembro 2015

IPU-CE EM TEMPOS DE DITADURA (1964-74)

MARIA REGIANE GOMES BARROS
(Texto adaptado a partir da monografia de graduação em História, com este mesmo titulo, pela Universidade Estadual Vale do Acaraú –UVA, ano 2015)

INTRODUÇÃO

O tema desta monografia resultou de um projeto de pesquisa do Programa de Iniciação Científica da UVA, com financiamento da FUNCAP, que buscava fontes para a história da ditadura civil-militar no noroeste cearense. Na coleta de documentos percebeu-se que a ditadura teve repercussões em Ipu e que o tema merecia ser investigado, já que apesar de bastante discutido na atualidade a produção historiográfica sobre a ditadura ainda está muito restrita às grandes cidades. O objetivo deste trabalho é, pois, investigar as repercussões do golpe de 1964 na sociedade ipuense, identificando as elites políticas locais, suas relações com o regime e as repercussões do regime na cidade. O recorte temporal deve-se aos primeiros momentos de instalação da ditatura, bem como a hegemonia política de Rocha Aguiar no poder municipal. As fontes utilizadas foram: atas de câmara, jornais, depoimentos e imagens. O referencial teórico é a nova história política, pensando o jogo político como resultante da ação dos diversos sujeitos sociais. Constatou-se que tanto a repressão quanto a resistência chegaram a cidade de Ipu, embora nem todos tivessem consciência disso.

31 outubro 2015

O Deus da Idade Média


O objetivo do livro é compreender a concepção de Deus no Ocidente medieval, e a substituição do culto de uma multidão de deuses do paganismo antigo, pela crença em um só Deus.  “Diferentemente de Javé ou Alá, que o judaísmo e o islam protegeram de qualquer figuração, (...) O Deus dos Cristãos é antropomórfico e sua ‘antropomorfização’ se faz, essencialmente, durante o período medieval.” p.09-10

Bushido: O Código do Samurai


Interessante livro sobre a cultura oriental, escrito por Daidoji Yuzan um samurai perito nas artes militares, descrito como um modelo de lealdade, autocontrole e imparcialidade. Este livro é um verdadeiro código de ética samurai. Os Samurais surgiram no século XII e tiveram seu auge nos anos 700 da era feudal japonesa, escrito no século XVI da nossa era, o livro possui características do Zen-budista e orientalismo, é destinado a militares. 

13 outubro 2015

Os Estabelecidos e os Outsiders

O livro trata-se do estudo realizado em conjunto por Norbert Elias e John L. Scotson, em uma pequena cidade da Inglaterra, que recebeu o nome fictício de Winston Parva, no final dos anos 50, do século XX. Onde a partir da analise da comunidade de trabalhadores, é possível notar regras históricas de comportamento universal, contra grupos discriminalizados como mulheres, negros, pobres e deficientes etc.

Tradicionalmente o que difere os indivíduos nas relações de poder em uma sociedade são características bem definidas como nacionalidade, etnia, cor, raça, renda salarial e até mesmo nível educacional. Mas neste estudo, realizado por Elias, a única diferença entre os membros desta comunidade era o tempo em que seus moradores residiam na pequena cidade, que era composta por moradores antigos residentes no local, a duas ou três gerações, denominados como “Estabelecidos”, e moradores novos, recém instalados, denominados como “Outsiders”.

03 setembro 2015

Deus um delírio

Livro de linguagem simples e sarcástica, Richard Dawkins, faz uma apologia a ciência e ao ateísmo, em detrimento, da religião e de qualquer forma de superstição sobrenatural. Tendo como base os estudos de Charles Darwi, defende a tese do evolucionismo e em oposição ao criacionismo bíblico, rebatendo a tese do design inteligente defendida pelos criacionistas.
A primeira crítica que o autor faz a religião, é que ela, é portadora de um privilégio único: o de “estar além e acima de qualquer crítica.” Mesmo a mais clara, soa como hostilidade. “Tanto ateus como teístas observam inconscientemente a convenção da sociedade de que devemos ser especialmente polidos e respeitadores em relação à fé.” Segundo o autor, o fato de os pais doutrinarem seus filhos na sua religião já é uma incoerência, afirma as crianças são novas demais para entender conceitos abstratos, como os religiosos. “a opinião religiosa é o tipo de opinião dos pais que pode ser colada em crianças que, na verdade, são pequenas demais para saber qual é sua opinião. Não existe criança cristã: só filhos de pais cristão.” Ou filhos de pais evangélicos etc. Devemos sempre que possível combater esse tipo de atitude. p.14-17

No segundo capítulo do livro, Dawkins expõe o “Espectro de Probabilidades”, uma escala de extremos opostos, sobre os juízes de valores sobre a existência de Deus, que vai do teísta convicto (1) ao ateu consolidado (7): (p.79-80)


14 agosto 2015

Você sabe o significado da palavra Blitz?


1. Blitz é palavra alemã que significa ráio, relâmpago. Juntamente com o substantivo masculino também alemão "krieg", guerra consagrou-se nas artes militares durante a II Guerra Mundial (1939-1945) através da locução "blitzkrieg", literalmente "guerra relâmpago", mas que exprime algo mais: ofensiva muito rápida e poderosa.
2. No Brasil, ganhou uma derivação por extensão de sentido: batida policial inesperada, que geralmente mobiliza grandes aparatos e contingentes.
3. Outra derivação por extensão de sentido refere-se ao trânsito: barreira policial inesperada, que também mobiliza grandes aparatos e contingentes, utilizada para verificar documentação e estado de conservação de veículos em vias públicas e rodovias.
4. Operação ou campanha não militar (ação fiscalizadora, vacinação, pesquisa, ação anti-contrabando etc.), iniciada sem aviso prévio e de modo intenso e coordenado.

15 julho 2015

Chacina de Feiticeiras: Feitiço e Bruxaria


Você sabe quais os feitiços mais comuns atribuídos a uma bruxa no século XVI e XVII e como era identificada uma bruxa na Idade Média? Uma dica de livro que trata destas questões e o Chacina de Feiticeiras, de 1995, da historiadora americana Anne Barstow, que analisa como a perseguição as mulheres pobres e velhas, como consequência da discriminação que a mulher da Idade Média sofria, ocasional um verdadeiro massacre a várias mulheres de diferentes idades e classes sociais. O livro tem descrições detalhadas de algumas torturas praticadas contra mulheres, que eram levadas aos tribunais acusadas de serem feiticeiras. Uma boa dica para quem estuda gênero e descriminação por conta do sexo, principalmente na Idade Média. Embaixo lista de feitiços atribuídos a mulheres e alguns pontos importantes do livro.

27 junho 2015

História do Cristianismo: Conversão de Paulo

Quando o cristianismo ainda era uma pequena religião pouco promissora, um homem foi capaz de transformá-la em uma grande crença em sua região. Sem ele, talvez o cristianismo nunca tivesse se espalhado pelo mundo. O nome desse homem é Paulo, um dos principais autores de diversas passagens do Novo Testamento. Porém, a devoção dele pode ter sido um efeito colateral de um fenômeno natural.

29 abril 2015

O Processo Civilizador

O sociólogo Norbert Elias inicia sua obra, no capítulo primeiro, analisando as origens e diferenças entre o termo “Kultur e Zivilisation” (Cultura e Civilização), na cultura Alemã, em analogia com termos similares na cultura Francesa e Inglesa. E como estes termos têm significados parecidos ou diferentes dependendo da cultura do país que a utiliza. 
No segundo capítulo intitulado “A Civilização como transformação do comportamento humano”, o autor analisa a influência de manuais de etiqueta na formação do comportamento das pessoas ao longo dos anos, a partir da obra de Erasmo de Rotterdam: Da Civilidade em Crianças (De Civilitate Morum Pueriliam) escrito em 1530, junto com outros manuais de etiqueta, é possível perceber as transformações no comportamento das pessoas ao passa dos anos, principalmente, a classe mais favorecida da época a corte medieval dos séculos XVII. 
Costumes comuns como  limpar o nariz a mesa, os dendês com a ponta da faca, as mãos na toalha da mesa e até soltar gases à mesa, passam gradativamente a ser repudiados. Como se deu esse processo?

16 abril 2015

Guerra na Idade Média

Jairo Alves (Artigo da Disciplina Medieval I, Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA 2009)

“A função dos guerreiros ou guardiões seria auxiliar o governante na guarda e preservação da cidade. [...] precisaria necessariamente ser perspicaz para sentir o inimigo; rápido na perseguição desde o momento em que perceber sua presença; forte para combater quando apanhado e valente para lutar com energia” (Princípio: discussões filosóficas II, Maria V. P. Porto, UECE. citando Platão).  

Introdução
O objetivo deste trabalho é mostrar a concepção de Guerra na Idade Média, a partir da análise de algumas obras que tratam do assunto, usando como referencial teórico o livro de Michael Pastoreau; “No Tempo dos Cavaleiros da Távola Redonda”.  Pretendemos mostrar que o conceito de guerra varia com o tempo e às circunstancias. A pesquisa é centrada no cavaleiro medieval, seu modo de vestir, as suas armas, a posição social, etc. Além de apresentar a influência da Igreja, e sua busca de controlar estes conflitos, através de regulamentações determinavam o período, ao longo do ano, em que se poderia ocorrer às batalhas, além de canalizar os conflitos a favor de seus interesses, surgindo o movimento das Cruzadas.

Guerra na Antiguidade
            Platão na Antiguidade mostra as qualidades de um bom guerreiro, que deve auxiliar o governante na administração da polis, é determinante para o exercício dessa função o ânimo ou a capacidade irascível, pois somente através dela é que o guerreiro se tornará invencível e o medo e a derrota não fará parte do seu modo de ser. Entretanto, adverte Platão que não adianta ser dotado apenas da irascibilidade; todo guerreiro deve saber fazer uso da virtude que o auxiliará a ser bom guardião, sabendo equilibrar o seu ânimo, senão o guerreiro permanecerá em constante luta e conflito, sendo assim um risco no interior da sociedade (PORTO, 2008).

O Negro como Elemento Formador da Cultura Brasileira


Por Jairo Alves
Disciplina historiografia brasileira, 5ª período do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

Introdução
Analisar os aspectos da influência da cultura negra, sob a formação da cultura brasileira, através de seus ritos, da sua sexualidade, estudando as relações mantidas entre o senhor de engenho e a escrava-amante, do credo maometano e da influência da língua afro sobre a língua portuguesa, e dos ritos de feitiçaria que junto com os mitos e as lendas medievais dos portugueses, habitava o imaginário do homem colonial brasileiro, além de outras influências que permearam a cultura brasileira até os dias atuais.

Influências da África 
No início do capitulo quatro. Freyre reconhece que o povo brasileiro sofreu forte miscigenação. Principalmente, na visão dele, do negro. Influência que vinha da cultura, e do modo de viver. Que ia desde alimentação recebida pelo menino colono da ama de leite até a iniciação sexual do rapaz.

O uso de Desenhos Animados em sala de aula


Por Jairo Alves (Projeto apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado II: Oficina de Inst. Didáticos, do curso de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA-2010)








INTRODUÇÃO       

Através da utilização de fontes alternativas como desenhos, fotos, charges,
revistas e documentários. Temos o objetivo de criar um projeto “político” e “pedagógico”, político no sentido de formar um cidadão crítico para lhe dar com os problemas da sociedade, e pedagógico para possibilitar a intenção da escola de formar um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. ( DI PAULA, Márcia Regina. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: Ibpex, 2008, p.103.)
Os desenhos animados muitas vezes voltados para o conteúdo histórico, como o desenho que conta a história da chegada da família real no Brasil ou mesmo a história contada por marionetes que é exibido regulamente pela TV Escola, pode servir como forma de tornar a aula mais interessante para o aluno. Levando em conta a faixa de idade de cada serie, o conteúdo deve ser apresentado em escala crescente de complexidade, quanto maior for o grau de desenvolvimento do aluno por série.

07 abril 2015

A Origem do Diabo


 Por Rainer Sousa

Ao falarmos sobre o século XXI, muitos, logo apontam essa como a era da tecnologia, da razão e da ampla circulação de conhecimento. Sob tal quadro, fica difícil imaginar que a figura mítica do demônio tenha espaço na explicação do mundo ou no próprio imaginário das pessoas. Entretanto, uma recente pesquisa demonstrou que o número de exorcistas, clérigos responsáveis pela expulsão de demônios, credenciados pela Igreja Católica, vêm crescendo de forma impressionante (A imagem ao lado é do manuscrito de Praga, primeira pintura feita sobre o demônio no período medieval)

De fato, desde que o mundo é mundo, observamos que as culturas ocidentais e orientais elaboram formas de explicar as mazelas que nos afligem. Nesse esforço, a construção de uma figura maligna, acaba assumindo os valores morais e comportamentos de menor prestígio em nossa cultura. Nas religiões cristã, judaica e islâmica, o mal encarna a figura de um indivíduo que se opõe a Deus e busca atormentar a vida de todos os seguidores de tais religiões.

02 abril 2015

A CADEIA REPUBLICANA E A DISCIPLINA SOCIAL ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE CADEIAS

Por Jairo Alves

O foco da pesquisa que no momento se realiza trata da história da antiga Cadeia Pública do município de Ipu, construída entre 1925 e 1933, que funcionou até os anos finais da década de 1990. Dentro deste tema buscamos compreender o contexto político em que a cadeia pública da cidade foi construída.
Abordamos na pesquisa a influência de várias ideológicas em “moda” no século XIX, estas apontavam a “raça” como culpada pelo atraso do país frente às demais nações do globo. A partir desta analise surge uma série de conceitos como Darwinismo Social, Evolucionismo e Eugenia. Tendo como exemplos “A Tese do criminoso nato” e o “Alcoolismo”, considerados como resultados da transmissão de “genes do mal”. Essa discussão é pertinente visto que o novo sistema político instalado no Brasil no final do século XIX busca estar em sintonia com o que havia de mais avançado em matéria de controle social.
Palavra-Chave: República, Tenentismo, Cadeia.

A HABILIDADE DE ENSINAR

Maria Bruna de Sousa Pinto
(Acadêmica do Curso de Letras
Universidade Estadual Vale do Acaraú- Uva)


Este artigo concebe o ensinar como uma habilidade, discuti a situação da prática de ensino na educação, destacando a importância dos professores refletirem sobre o seu cotidiano, e buscarem um olhar renovado, mais voltado para a realidade e comprometido com um ensino mais produtivo.

Efeitos da Maconha no Organismo



 Autor GCM PREZOTTO
Licenciado em Letras 
Por/Esp (Anhanguera) Extensão 
Universitária Prevenção
 ao uso indevido 
de drogas( Senad-Ufsc)
 
Ao chegar na corrente sangüínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das preparações (que varia de acordo com a parte da planta utilizada e o modo como são preparadas), via de introdução e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da droga. Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados, estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha:


Histórias Íntimas

Por Jairo Alves

Mary através de uma linguagem simples trata da história da intimidade dos brasileiros desde os tempos do Brasil colônia até os dias atuais. O primeiro capítulo, “Da Colônia ao Império”, trata como a noção de privacidade foi se construindo no decorrer dos três primeiros séculos de colonização, entre o século XVI e XVIII.

As Veias Abertas da América Latina


O livro é bastante interessante, e você só entende o porquê do titulo, após fazer a leitura da obra, Galeano começa o livro fazendo uma espécie de analise sobre a extrema exploração que os países da América Latina sofreram por conta primeiro do processo de colonização e segundo pelo imperialismo norte-americano, ele nos lembra que “a história do subdesenvolvimento da América Latina integra, como já foi dito, a história do desenvolvimento do capitalismo mundial” p.19 Galeano faz uma descrição da  introdução da America Latina na política neoliberal, onde os países que tem prioridade de receber empréstimos do banco mundial, são aqueles que buscam o controle da natalidade da população, fazendo uma crítica as “missões” estrangeiras que buscam esterilizar os nativos da Amazônia. Diz “Na América latina, é mais higiênico e eficaz matar guerrilheiros no útero do que nas montanhas ou nas ruas”. p. 23

Resumo História Moderna: Transição do Feudalismo para a Modernidade

Por Jairo Alves

 A sociedade medieval era extremamente agrícola, valorizava a terra e produzia para a auto-suficiência, mas quando se chegou ao auge deste sistema, houve mudanças significativas com o surgimento de novas tecnologias. Uma destas inovações tecnológicas foi à substituição do sistema de “rodízio em dois campos pelo sistema de rodízio em três campos”, o que gerou o aumento da quantidade de alimento disponível, possibilitando o crescimento das cidades. Outra substituição importante foi à troca do boi pelo cavalo nas atividades agrícolas, já que este se mostrava mais ágio, contribuindo para a diminuição do custo do transporte de mercadorias, juntamente com a inovação do uso de quatro rodas, em vez de duas nas carroças.

Resumo História Moderna: Reforma e Contra Reforma

 Por Jairo Alves

A Igreja Católica vinha, desde o final da Idade Média (XVI), perdendo a credibilidade com os fieis. Isso ocorria devido ao comportamento imoral dos sacerdotes, que desrespeitavam o celibato, gastavam com luxo, além do comércio de relíquias sagradas e a venda de Indulgencias.

Paraíso versus Inferno




Por Jairo Alves


A salvação na Idade Média estava ligada à idéia de viagem. O homem medieval se via como um viajante (homo viator), um caminhante entre dois mundos: a terra efêmera, lugar das tentações e o Paraíso, Reino de Deus e dos seres celestiais. Se o homem conseguisse manter o corpo puro conseguiria a salvação. Se falhasse, sua alma seria condenada, com castigos eternos no Inferno ou provisórios no Purgatório.

            Devido a este sentimento de culpa a população buscava a salvação através de uma viagem, como por exemplo, as peregrinações para atingir a Terra Santa (Jerusalém). Estes deslocamentos eram inseguros (estradas ruins, ameaças de assalto e de doenças) e vistos como uma forma de salvação, na medida em que o peregrino nunca sabia com certeza se iria voltar ou não. Outro meio de salvação era o isolamento do resto da sociedade em busca de uma vida dedicada a Deus, como é o caso de eremitas e monges. Os monges beneditinos escreveram Visões com o objetivo de apresentar os castigos e os deleites das almas no Além.

Resumo História Moderna: O Absolutismo

 Por Jairo Alves

 Durante a Idade Media os reis possuíam o poder de direito mas não de fato. A centralização do poder foi um processo lento e gradativo que se concretizou a partir da aliança entre os reis e a burguesia. A partir dos séculos XVI e XVII foram elaboradas várias teorias que forneceram a base ideológica do Regime Absolutista como o pensamento de Nicolau Maquiavel, na sua obra “O Príncipe” onde afirma que os reis deviam usar de todos os meios, lícitos ou inlícitos, para governar “os fins justificam os meios”.

O QUE DIZ O TSE SOBRE NOMEAÇÃO, CONTRATAÇÃO E ADMISSÃO EM PERIODOS ELEITORAIS

A lei, entretanto, abre exceções às nomeações. No período que vai dos três meses que antecedem a eleição até a posse dos eleitos, pode haver nomeação para cargos do Judiciário, do Ministério Público Estadual e Federal, de todos os tribunais, conselhos de contas e órgãos da Presidência da República, como a Advocacia Geral da União; e a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, vinculados à sobrevivência, saúde e segurança da população. Mas para isso é necessária autorização prévia e expressa do chefe do Executivo.De acordo com Barros, costuma haver, no ano anterior ao da eleição, aumento de concursos na esfera em que haverá a restrição.

A CULTURA DOS POVOS NATIVOS DA AMÉRICA

Astecas, Mochicas e Índios do Xingú
Por Jairo Alves
Introdução

A cultura dos povos nativos da América pré-descobrimento surpreendeu os europeus que “descobriram o continente”, principalmente alguns povos da América Espanhola (Astecas, Incas e Maias), que demonstravam um grau elevado de desenvolvimento cultura, econômico, com técnicas agrícolas elevadas, cultivando varias plantas e uma organização urbana, superior a muitas cidades medievais do velho mundo.
Tenochtitlan a Mesopotâmia da America

A palavra Tenochtitlan, de Tenochtli=figueira da Barbária; o hieróglifo da cidade é uma águia empoleirada num cactus, ou México, etimologia provável: no meio do lago (MAHN-LOT, 1990. P.35). Representa o nome de um dos povos que surpreendeu os espanhóis que “descobriram” a América. 

Analise filme “Narradores de Javé”

Nas tradições orais preservasse mais a memória dos fatos do dia a dia, os pequenos detalhes que as formas tradicionais de registro histórico não percebem, a oralidade matem a idéia do fato narrado e acrescenta “pequenos detalhes” na narrativas tornando-as mais saborosas, ao contrário dos relatos escritos, que apesar de também poder guarda fatos narrados, não tem a “magia” da transformação. Além do fato da oralidade ser mais ampla já que o acesso a ela é permitidos a todos, bastando ter a paciência de ouvir, enquanto a escrita é restrita aqueles que manipulam a técnica, exige todo um processo (saber ler, entender o que ler, etc.).  

50 ANOS DA ESCOLA DELMIRO GOUVEIA (1962-2012)

Por: Jairo Alves

A Escola Delmiro Gouveia foi fundada no dia 26 de agosto de 1962, na administração do Prefeito Municipal Antônio Pereira de Farias, localizada atualmente no Bairro Caixa D’água em Ipu Ceará.
A origem do nome foi uma homenagem ao um ipuense ilustre, Delmiro Augusto da Cruz Gouveia nascido em 5 de junho de 1863 na “Fazenda Boa Vista” no Ipu, filho do Cearense Major Delmiro Porfírio de Farias, que morreu lutando na Guerra do Paraguai,  e da pernambucana Leonila Flora da Cruz Gouveia.

CIDADE BRASILEIRA SE RECUSA A VOTAR


Bom Jesus de Itabapoana deu um belo exemplo de cidadania ao Brasil e ao mundo, quando nas eleições para prefeito, anulou 89,2% dos votos. Devido ao baixo nível do candidato a prefeito da cidade do Norte Fluminense, 26.863 eleitores compareceram às urnas, e, 20.821 eleitores conscientes decidiram anular o voto.
Na visão da população, os candidatos não serviam, e por isso foi rejeitado com o uso da arma mais potente que o povo tem, o voto.

Reflexão Discurso de Cícero, tribuno romano, 42 a.C.



"Uma nação pode sobreviver aos idiotas e até aos gananciosos, mas não pode sobreviver à traição gerada dentro de si mesma. Um inimigo exterior não é tão perigoso, porque é conhecido e carrega suas bandeiras abertamente. Mas o traidor se move livremente dentro do governo, seus melífluos sussurros são ouvidos entre todos e ecoam no próprio vestíbulo do Estado. E esse traidor não parece ser um traidor; ele fala com familiaridade a suas vítimas, usa sua face e suas roupas e apela aos sentimentos que se alojam no coração de todas as pessoas. Ele arruína as raízes da sociedade; ele trabalha em segredo e oculto na noite para demolir as fundações da nação; ele infecta o corpo político a tal ponto que este sucumbe". 
Fonte: Blog Amigos da Guarda Civil

O EXPANSIONISMO DOS ESTADOS UNIDOS DA AMERICA

Por Jairo Alves
Introdução

Os Estados Unidos é uma nação relativamente nova, se comparado a outras nações do mundo, tem uma história bastante singular entre os países do continente americano, começando pelo seu processo de colonização em relação às demais nações americanas, em um espaço de tempo muito curto, passou de uma ex-colônia européia, para uma das maiores potência do mundo. E num tempo relativamente pequeno, passou a interferir nos interesses de outras nações, ou melhor, nos seus interesses dentro de outras nações, principalmente os da América Central e do Sul. 

AS OBRAS DE COMBATE AS SECAS NO FINAL DO IMPÉRIO BRASILEIRO

Por: Jairo Alves


Resumo
O presente trabalho busca analisar como o Império Brasileiro tratava o problema das secas nas cidades interioranas do Nordeste, tendo a cidade de Ipu como foco. Através de pesquisa bibliográfica que trata desta temática, e reportagem do jornal Cearense, notamos que várias obras foram construídas nos diversos municípios do interior nordestino. A periodicidade da escassez de chuva, fez com que o Império do Brasil, mediante as reclamações dos representantes das províncias do nordeste, manda-se providenciar uma comissão para que fossem realizados estudos que apontassem quais eram as melhores obras e municípios que atendesse ao objetivo de socorre as vítimas das secas. Assim, providenciavam-se obras emergenciais em várias partes do nordeste. Construções que iam desde simples cobertura de alvenaria para cacimbas de água, até construção de pontes, açudes, Cadeias Publicas e Quartéis.

Palavras Chave: Secas, Obras, Império.

A PARTICIPAÇÃO DO CEARÁ NA CONFEDERAÇÃO DO EQUADOR

Por: Jairo Alves

A Confederação do Equador foi um movimento separatista, que ocorreu no início do século XIX, em que alguns Estados do Nordeste juntaram-se em torno de Pernambuco, para criar um novo país, independente do restante do Brasil. Uma República confederada de Estados Nordestinos, independente do então Império Brasileiro. O conflito possuía raízes em movimentos anteriores, como a Revolução Pernambucana de 1817, que tinha caráter republicano.

O Queijo e os Vermes

O livro o Queijo e os Vermes de Carlos Ginzburg têm a pretensão de mostrar como era a mentalidade na Idade Média, por volta do século XVI, de um simples homem do campo através da análise de um processo da Inquisição, narrando à história de um moleiro, que afirmava que a origens dos seres vivos vinham da putrefação, como os vermes que nascem do queijo, tudo viria do caos, a terra, o mar, as arvores, as pessoas os anjos, Deus o Diabo, Inferno e o Céu. Indo contra o pensamento da Igreja Católica. Essas ideias trouxeram problemas para Menocchio que acabou sendo preso e torturado pela Inquisição Católica.

CLIO A "PROCLAMADORA", MUSA DA HISTÓRIA



Hoje dia 02 de Abril de 2015 estamos criando nosso blog, Ametista de Clio, ametista e a pedra que identifica os graduados em História, e Clio é uma referencia a musa da história e da criatividade. É conhecida por divulgar e celebrar as realizações. Por sua eloquência, ela é a fiadora das relações políticas entre homens e nações. As representações feitas pelos artistas de Clio a demonstra como uma jovem mulher coroada de louros que carrega na mão direita uma trombeta e na mão esquerda um livro de Tucídides.