15 julho 2015

Chacina de Feiticeiras: Feitiço e Bruxaria


Você sabe quais os feitiços mais comuns atribuídos a uma bruxa no século XVI e XVII e como era identificada uma bruxa na Idade Média? Uma dica de livro que trata destas questões e o Chacina de Feiticeiras, de 1995, da historiadora americana Anne Barstow, que analisa como a perseguição as mulheres pobres e velhas, como consequência da discriminação que a mulher da Idade Média sofria, ocasional um verdadeiro massacre a várias mulheres de diferentes idades e classes sociais. O livro tem descrições detalhadas de algumas torturas praticadas contra mulheres, que eram levadas aos tribunais acusadas de serem feiticeiras. Uma boa dica para quem estuda gênero e descriminação por conta do sexo, principalmente na Idade Média. Embaixo lista de feitiços atribuídos a mulheres e alguns pontos importantes do livro.

27 junho 2015

História do Cristianismo: Conversão de Paulo

Quando o cristianismo ainda era uma pequena religião pouco promissora, um homem foi capaz de transformá-la em uma grande crença em sua região. Sem ele, talvez o cristianismo nunca tivesse se espalhado pelo mundo. O nome desse homem é Paulo, um dos principais autores de diversas passagens do Novo Testamento. Porém, a devoção dele pode ter sido um efeito colateral de um fenômeno natural.

29 abril 2015

O Processo Civilizador

O sociólogo Norbert Elias inicia sua obra, no capítulo primeiro, analisando as origens e diferenças entre o termo “Kultur e Zivilisation” (Cultura e Civilização), na cultura Alemã, em analogia com termos similares na cultura Francesa e Inglesa. E como estes termos têm significados parecidos ou diferentes dependendo da cultura do país que a utiliza. 
No segundo capítulo intitulado “A Civilização como transformação do comportamento humano”, o autor analisa a influência de manuais de etiqueta na formação do comportamento das pessoas ao longo dos anos, a partir da obra de Erasmo de Rotterdam: Da Civilidade em Crianças (De Civilitate Morum Pueriliam) escrito em 1530, junto com outros manuais de etiqueta, é possível perceber as transformações no comportamento das pessoas ao passa dos anos, principalmente, a classe mais favorecida da época a corte medieval dos séculos XVII. 
Costumes comuns como  limpar o nariz a mesa, os dendês com a ponta da faca, as mãos na toalha da mesa e até soltar gases à mesa, passam gradativamente a ser repudiados. Como se deu esse processo?

16 abril 2015

Guerra na Idade Média

Jairo Alves (Artigo da Disciplina Medieval I, Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA 2009)

“A função dos guerreiros ou guardiões seria auxiliar o governante na guarda e preservação da cidade. [...] precisaria necessariamente ser perspicaz para sentir o inimigo; rápido na perseguição desde o momento em que perceber sua presença; forte para combater quando apanhado e valente para lutar com energia” (Princípio: discussões filosóficas II, Maria V. P. Porto, UECE. citando Platão).  

Introdução
O objetivo deste trabalho é mostrar a concepção de Guerra na Idade Média, a partir da análise de algumas obras que tratam do assunto, usando como referencial teórico o livro de Michael Pastoreau; “No Tempo dos Cavaleiros da Távola Redonda”.  Pretendemos mostrar que o conceito de guerra varia com o tempo e às circunstancias. A pesquisa é centrada no cavaleiro medieval, seu modo de vestir, as suas armas, a posição social, etc. Além de apresentar a influência da Igreja, e sua busca de controlar estes conflitos, através de regulamentações determinavam o período, ao longo do ano, em que se poderia ocorrer às batalhas, além de canalizar os conflitos a favor de seus interesses, surgindo o movimento das Cruzadas.

Guerra na Antiguidade
            Platão na Antiguidade mostra as qualidades de um bom guerreiro, que deve auxiliar o governante na administração da polis, é determinante para o exercício dessa função o ânimo ou a capacidade irascível, pois somente através dela é que o guerreiro se tornará invencível e o medo e a derrota não fará parte do seu modo de ser. Entretanto, adverte Platão que não adianta ser dotado apenas da irascibilidade; todo guerreiro deve saber fazer uso da virtude que o auxiliará a ser bom guardião, sabendo equilibrar o seu ânimo, senão o guerreiro permanecerá em constante luta e conflito, sendo assim um risco no interior da sociedade (PORTO, 2008).

O Negro como Elemento Formador da Cultura Brasileira


Por Jairo Alves
Disciplina historiografia brasileira, 5ª período do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

Introdução
Analisar os aspectos da influência da cultura negra, sob a formação da cultura brasileira, através de seus ritos, da sua sexualidade, estudando as relações mantidas entre o senhor de engenho e a escrava-amante, do credo maometano e da influência da língua afro sobre a língua portuguesa, e dos ritos de feitiçaria que junto com os mitos e as lendas medievais dos portugueses, habitava o imaginário do homem colonial brasileiro, além de outras influências que permearam a cultura brasileira até os dias atuais.

Influências da África 
No início do capitulo quatro. Freyre reconhece que o povo brasileiro sofreu forte miscigenação. Principalmente, na visão dele, do negro. Influência que vinha da cultura, e do modo de viver. Que ia desde alimentação recebida pelo menino colono da ama de leite até a iniciação sexual do rapaz.

O uso de Desenhos Animados em sala de aula


Por Jairo Alves (Projeto apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado II: Oficina de Inst. Didáticos, do curso de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA-2010)








INTRODUÇÃO       

Através da utilização de fontes alternativas como desenhos, fotos, charges,
revistas e documentários. Temos o objetivo de criar um projeto “político” e “pedagógico”, político no sentido de formar um cidadão crítico para lhe dar com os problemas da sociedade, e pedagógico para possibilitar a intenção da escola de formar um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. ( DI PAULA, Márcia Regina. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: Ibpex, 2008, p.103.)
Os desenhos animados muitas vezes voltados para o conteúdo histórico, como o desenho que conta a história da chegada da família real no Brasil ou mesmo a história contada por marionetes que é exibido regulamente pela TV Escola, pode servir como forma de tornar a aula mais interessante para o aluno. Levando em conta a faixa de idade de cada serie, o conteúdo deve ser apresentado em escala crescente de complexidade, quanto maior for o grau de desenvolvimento do aluno por série.

07 abril 2015

A Origem do Diabo


 Por Rainer Sousa

Ao falarmos sobre o século XXI, muitos, logo apontam essa como a era da tecnologia, da razão e da ampla circulação de conhecimento. Sob tal quadro, fica difícil imaginar que a figura mítica do demônio tenha espaço na explicação do mundo ou no próprio imaginário das pessoas. Entretanto, uma recente pesquisa demonstrou que o número de exorcistas, clérigos responsáveis pela expulsão de demônios, credenciados pela Igreja Católica, vêm crescendo de forma impressionante (A imagem ao lado é do manuscrito de Praga, primeira pintura feita sobre o demônio no período medieval)

De fato, desde que o mundo é mundo, observamos que as culturas ocidentais e orientais elaboram formas de explicar as mazelas que nos afligem. Nesse esforço, a construção de uma figura maligna, acaba assumindo os valores morais e comportamentos de menor prestígio em nossa cultura. Nas religiões cristã, judaica e islâmica, o mal encarna a figura de um indivíduo que se opõe a Deus e busca atormentar a vida de todos os seguidores de tais religiões.

02 abril 2015

A CADEIA REPUBLICANA E A DISCIPLINA SOCIAL ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE CADEIAS

Por Jairo Alves

O foco da pesquisa que no momento se realiza trata da história da antiga Cadeia Pública do município de Ipu, construída entre 1925 e 1933, que funcionou até os anos finais da década de 1990. Dentro deste tema buscamos compreender o contexto político em que a cadeia pública da cidade foi construída.
Abordamos na pesquisa a influência de várias ideológicas em “moda” no século XIX, estas apontavam a “raça” como culpada pelo atraso do país frente às demais nações do globo. A partir desta analise surge uma série de conceitos como Darwinismo Social, Evolucionismo e Eugenia. Tendo como exemplos “A Tese do criminoso nato” e o “Alcoolismo”, considerados como resultados da transmissão de “genes do mal”. Essa discussão é pertinente visto que o novo sistema político instalado no Brasil no final do século XIX busca estar em sintonia com o que havia de mais avançado em matéria de controle social.
Palavra-Chave: República, Tenentismo, Cadeia.

A HABILIDADE DE ENSINAR

Maria Bruna de Sousa Pinto
(Acadêmica do Curso de Letras
Universidade Estadual Vale do Acaraú- Uva)


Este artigo concebe o ensinar como uma habilidade, discuti a situação da prática de ensino na educação, destacando a importância dos professores refletirem sobre o seu cotidiano, e buscarem um olhar renovado, mais voltado para a realidade e comprometido com um ensino mais produtivo.

Efeitos da Maconha no Organismo



 Autor GCM PREZOTTO
Licenciado em Letras 
Por/Esp (Anhanguera) Extensão 
Universitária Prevenção
 ao uso indevido 
de drogas( Senad-Ufsc)
 
Ao chegar na corrente sangüínea, a maconha passa por todos os tecidos do organismo. As sensações experimentadas variam com o teor de Delta 9THC das preparações (que varia de acordo com a parte da planta utilizada e o modo como são preparadas), via de introdução e absorção do Delta 9THC. Os efeitos variam muito de indivíduo para indivíduo e dependem da personalidade e mesmo do grau de experiência do indivíduo no uso da droga. Os efeitos são os mais diversos possíveis, a seguir listados, estão alguns efeitos e males causados pelo uso da maconha: