31 outubro 2015

Bushido: O Código do Samurai


Interessante livro sobre a cultura oriental, escrito por Daidoji Yuzan um samurai perito nas artes militares, descrito como um modelo de lealdade, autocontrole e imparcialidade. Este livro é um verdadeiro código de ética samurai. Os Samurais surgiram no século XII e tiveram seu auge nos anos 700 da era feudal japonesa, escrito no século XVI da nossa era, o livro possui características do Zen-budista e orientalismo, é destinado a militares. 

13 outubro 2015

Os Estabelecidos e os Outsiders

O livro trata-se do estudo realizado em conjunto por Norbert Elias e John L. Scotson, em uma pequena cidade da Inglaterra, que recebeu o nome fictício de Winston Parva, no final dos anos 50, do século XX. Onde a partir da analise da comunidade de trabalhadores, é possível notar regras históricas de comportamento universal, contra grupos discriminalizados como mulheres, negros, pobres e deficientes etc.

Tradicionalmente o que difere os indivíduos nas relações de poder em uma sociedade são características bem definidas como nacionalidade, etnia, cor, raça, renda salarial e até mesmo nível educacional. Mas neste estudo, realizado por Elias, a única diferença entre os membros desta comunidade era o tempo em que seus moradores residiam na pequena cidade, que era composta por moradores antigos residentes no local, a duas ou três gerações, denominados como “Estabelecidos”, e moradores novos, recém instalados, denominados como “Outsiders”.

03 setembro 2015

Deus um delírio

Livro de linguagem simples e sarcástica, Richard Dawkins, faz uma apologia a ciência e ao ateísmo, em detrimento, da religião e de qualquer forma de superstição sobrenatural. Tendo como base os estudos de Charles Darwi, defende a tese do evolucionismo e em oposição ao criacionismo bíblico, rebatendo a tese do design inteligente defendida pelos criacionistas.
A primeira crítica que o autor faz a religião, é que ela, é portadora de um privilégio único: o de “estar além e acima de qualquer crítica.” Mesmo a mais clara, soa como hostilidade. “Tanto ateus como teístas observam inconscientemente a convenção da sociedade de que devemos ser especialmente polidos e respeitadores em relação à fé.” Segundo o autor, o fato de os pais doutrinarem seus filhos na sua religião já é uma incoerência, afirma as crianças são novas demais para entender conceitos abstratos, como os religiosos. “a opinião religiosa é o tipo de opinião dos pais que pode ser colada em crianças que, na verdade, são pequenas demais para saber qual é sua opinião. Não existe criança cristã: só filhos de pais cristão.” Ou filhos de pais evangélicos etc. Devemos sempre que possível combater esse tipo de atitude. p.14-17

No segundo capítulo do livro, Dawkins expõe o “Espectro de Probabilidades”, uma escala de extremos opostos, sobre os juízes de valores sobre a existência de Deus, que vai do teísta convicto (1) ao ateu consolidado (7): (p.79-80)


14 agosto 2015

Você sabe o significado da palavra Blitz?


1. Blitz é palavra alemã que significa ráio, relâmpago. Juntamente com o substantivo masculino também alemão "krieg", guerra consagrou-se nas artes militares durante a II Guerra Mundial (1939-1945) através da locução "blitzkrieg", literalmente "guerra relâmpago", mas que exprime algo mais: ofensiva muito rápida e poderosa.
2. No Brasil, ganhou uma derivação por extensão de sentido: batida policial inesperada, que geralmente mobiliza grandes aparatos e contingentes.
3. Outra derivação por extensão de sentido refere-se ao trânsito: barreira policial inesperada, que também mobiliza grandes aparatos e contingentes, utilizada para verificar documentação e estado de conservação de veículos em vias públicas e rodovias.
4. Operação ou campanha não militar (ação fiscalizadora, vacinação, pesquisa, ação anti-contrabando etc.), iniciada sem aviso prévio e de modo intenso e coordenado.

15 julho 2015

Chacina de Feiticeiras: Feitiço e Bruxaria


Você sabe quais os feitiços mais comuns atribuídos a uma bruxa no século XVI e XVII e como era identificada uma bruxa na Idade Média? Uma dica de livro que trata destas questões e o Chacina de Feiticeiras, de 1995, da historiadora americana Anne Barstow, que analisa como a perseguição as mulheres pobres e velhas, como consequência da discriminação que a mulher da Idade Média sofria, ocasional um verdadeiro massacre a várias mulheres de diferentes idades e classes sociais. O livro tem descrições detalhadas de algumas torturas praticadas contra mulheres, que eram levadas aos tribunais acusadas de serem feiticeiras. Uma boa dica para quem estuda gênero e descriminação por conta do sexo, principalmente na Idade Média. Embaixo lista de feitiços atribuídos a mulheres e alguns pontos importantes do livro.

27 junho 2015

História do Cristianismo: Conversão de Paulo

Quando o cristianismo ainda era uma pequena religião pouco promissora, um homem foi capaz de transformá-la em uma grande crença em sua região. Sem ele, talvez o cristianismo nunca tivesse se espalhado pelo mundo. O nome desse homem é Paulo, um dos principais autores de diversas passagens do Novo Testamento. Porém, a devoção dele pode ter sido um efeito colateral de um fenômeno natural.

29 abril 2015

O Processo Civilizador

O sociólogo Norbert Elias inicia sua obra, no capítulo primeiro, analisando as origens e diferenças entre o termo “Kultur e Zivilisation” (Cultura e Civilização), na cultura Alemã, em analogia com termos similares na cultura Francesa e Inglesa. E como estes termos têm significados parecidos ou diferentes dependendo da cultura do país que a utiliza. 
No segundo capítulo intitulado “A Civilização como transformação do comportamento humano”, o autor analisa a influência de manuais de etiqueta na formação do comportamento das pessoas ao longo dos anos, a partir da obra de Erasmo de Rotterdam: Da Civilidade em Crianças (De Civilitate Morum Pueriliam) escrito em 1530, junto com outros manuais de etiqueta, é possível perceber as transformações no comportamento das pessoas ao passa dos anos, principalmente, a classe mais favorecida da época a corte medieval dos séculos XVII. 
Costumes comuns como  limpar o nariz a mesa, os dendês com a ponta da faca, as mãos na toalha da mesa e até soltar gases à mesa, passam gradativamente a ser repudiados. Como se deu esse processo?

16 abril 2015

Guerra na Idade Média

Jairo Alves (Artigo da Disciplina Medieval I, Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA 2009)

“A função dos guerreiros ou guardiões seria auxiliar o governante na guarda e preservação da cidade. [...] precisaria necessariamente ser perspicaz para sentir o inimigo; rápido na perseguição desde o momento em que perceber sua presença; forte para combater quando apanhado e valente para lutar com energia” (Princípio: discussões filosóficas II, Maria V. P. Porto, UECE. citando Platão).  

Introdução
O objetivo deste trabalho é mostrar a concepção de Guerra na Idade Média, a partir da análise de algumas obras que tratam do assunto, usando como referencial teórico o livro de Michael Pastoreau; “No Tempo dos Cavaleiros da Távola Redonda”.  Pretendemos mostrar que o conceito de guerra varia com o tempo e às circunstancias. A pesquisa é centrada no cavaleiro medieval, seu modo de vestir, as suas armas, a posição social, etc. Além de apresentar a influência da Igreja, e sua busca de controlar estes conflitos, através de regulamentações determinavam o período, ao longo do ano, em que se poderia ocorrer às batalhas, além de canalizar os conflitos a favor de seus interesses, surgindo o movimento das Cruzadas.

Guerra na Antiguidade
            Platão na Antiguidade mostra as qualidades de um bom guerreiro, que deve auxiliar o governante na administração da polis, é determinante para o exercício dessa função o ânimo ou a capacidade irascível, pois somente através dela é que o guerreiro se tornará invencível e o medo e a derrota não fará parte do seu modo de ser. Entretanto, adverte Platão que não adianta ser dotado apenas da irascibilidade; todo guerreiro deve saber fazer uso da virtude que o auxiliará a ser bom guardião, sabendo equilibrar o seu ânimo, senão o guerreiro permanecerá em constante luta e conflito, sendo assim um risco no interior da sociedade (PORTO, 2008).

O Negro como Elemento Formador da Cultura Brasileira


Por Jairo Alves
Disciplina historiografia brasileira, 5ª período do Curso de História da Universidade Estadual Vale do Acaraú – UVA.

Introdução
Analisar os aspectos da influência da cultura negra, sob a formação da cultura brasileira, através de seus ritos, da sua sexualidade, estudando as relações mantidas entre o senhor de engenho e a escrava-amante, do credo maometano e da influência da língua afro sobre a língua portuguesa, e dos ritos de feitiçaria que junto com os mitos e as lendas medievais dos portugueses, habitava o imaginário do homem colonial brasileiro, além de outras influências que permearam a cultura brasileira até os dias atuais.

Influências da África 
No início do capitulo quatro. Freyre reconhece que o povo brasileiro sofreu forte miscigenação. Principalmente, na visão dele, do negro. Influência que vinha da cultura, e do modo de viver. Que ia desde alimentação recebida pelo menino colono da ama de leite até a iniciação sexual do rapaz.

O uso de Desenhos Animados em sala de aula


Por Jairo Alves (Projeto apresentado na disciplina de Estágio Supervisionado II: Oficina de Inst. Didáticos, do curso de graduação da Universidade Estadual Vale do Acaraú-UVA-2010)








INTRODUÇÃO       

Através da utilização de fontes alternativas como desenhos, fotos, charges,
revistas e documentários. Temos o objetivo de criar um projeto “político” e “pedagógico”, político no sentido de formar um cidadão crítico para lhe dar com os problemas da sociedade, e pedagógico para possibilitar a intenção da escola de formar um cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo. ( DI PAULA, Márcia Regina. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: Ibpex, 2008, p.103.)
Os desenhos animados muitas vezes voltados para o conteúdo histórico, como o desenho que conta a história da chegada da família real no Brasil ou mesmo a história contada por marionetes que é exibido regulamente pela TV Escola, pode servir como forma de tornar a aula mais interessante para o aluno. Levando em conta a faixa de idade de cada serie, o conteúdo deve ser apresentado em escala crescente de complexidade, quanto maior for o grau de desenvolvimento do aluno por série.