Livro de linguagem simples e sarcástica, Richard Dawkins,
faz uma apologia a ciência e ao ateísmo, em detrimento, da religião e de
qualquer forma de superstição sobrenatural. Tendo como base os estudos de
Charles Darwi, defende a tese do evolucionismo e em oposição ao criacionismo
bíblico, rebatendo a tese do design inteligente defendida pelos criacionistas.
A primeira crítica que o autor faz a religião, é que ela,
é portadora de um privilégio único: o de “estar além e acima de qualquer
crítica.” Mesmo a mais clara, soa como hostilidade. “Tanto ateus como teístas
observam inconscientemente a convenção da sociedade de que devemos ser
especialmente polidos e respeitadores em relação à fé.” Segundo o autor, o fato
de os pais doutrinarem seus filhos na sua religião já é uma incoerência, afirma
as crianças são novas demais para entender conceitos abstratos, como os
religiosos. “a opinião religiosa é o tipo de opinião dos pais que pode ser
colada em crianças que, na verdade, são pequenas demais para saber qual é sua
opinião. Não existe criança cristã: só filhos de pais cristão.” Ou filhos de
pais evangélicos etc. Devemos sempre que possível combater esse tipo de
atitude. p.14-17
No segundo capítulo do livro, Dawkins expõe o “Espectro de Probabilidades”, uma escala de extremos opostos, sobre os juízes de valores sobre a existência de Deus, que vai do teísta convicto (1) ao ateu consolidado (7): (p.79-80)